o primeiro domingo de paz após 25 domingos de escuridão
Houve um tempo em que todos os domingos Ninguém mandava para Alguém, por mail, um poema; este foi um poema de 2010/2011 que traduz o que Ninguém desejava ser para Alguém, para Sempre:
«Sede assim - qualquer coisa
serena, isenta, fiel.
Flor que se cumpre
Sem pergunta.
Onda que se esforça
por exercício desinteressado.
Lua que envolve igualmente
os noivos abraçados
e os soldados já frios.
Também como este ar da noite:
sussurrante de silêncios,
cheios de nascimentos e pétalas.
Igual à pedra detida,
sustentando seu demorado destino.
E à nuvem, leve e bela, vivendo de nunca chegar a ser.
À cigarra, queimando-se em música,
ao camelo que mastiga sua longa solidão,
ao pássaro que procura o fim do mundo,
ao boi que vai com inocência para a morte.
Sede assim qualquer coisa
serena, isenta, fiel.
Não como o resto dos homens.»
Cecília Meireles
Celebrando assim, com a renovação desses mesmos votos de há 5 anos atrás, este novo primeiro domingo, que encerra a contagem da escuridão e inicia a contagem da Luz!
domingo, 25 de janeiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Pode parecer lugar-comum, mas apenas depende de cada um de nós fazer do Mundo e da Vida de cada ser humano uma coisa bem melhor:
http://www.jn.pt/ PaginaInicial/Mundo/Interior. aspx?content_id=4302418
Não custa nada, não doi absolutamente nada, bem pelo contrário, torna cada um mais feliz!
http://www.jn.pt/
Não custa nada, não doi absolutamente nada, bem pelo contrário, torna cada um mais feliz!
domingo, 11 de janeiro de 2015
Hoje, domingo, dia 11 de janeiro, a igreja católica celebra a Festa do Batismo do Senhor, encerrando assim aquelas que são chamadas as três grandes manifestações / Epifanias de Natal (as populações normalmente encerravam as festividades no dia 6 de janeiro, dia de Reis).
Num tempo de tantas intolerâncias religiosas, preconceito de seres humanos em relação a outros seres humanos, algumas palavras antigas dirigidas a qualquer pessoa, de qualquer religião, ou mesmo sem ela, ou contra elas:
«Todos vós que tendes sede, vinde à nascente das águas.
Vós, que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei.
Prestai-me ouvidos e vinde a Mim, escutai-me e vivereis.»
(Isaías)
(homenagem a todos aqueles que não são preconceituosos, não julgam quem está do lado porque é diferente, apenas por ser diferente, acreditar diferente, agir diferente, ser de outro país, outro partido...)
Num tempo de tantas intolerâncias religiosas, preconceito de seres humanos em relação a outros seres humanos, algumas palavras antigas dirigidas a qualquer pessoa, de qualquer religião, ou mesmo sem ela, ou contra elas:
«Todos vós que tendes sede, vinde à nascente das águas.
Vós, que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei.
Prestai-me ouvidos e vinde a Mim, escutai-me e vivereis.»
(Isaías)
(homenagem a todos aqueles que não são preconceituosos, não julgam quem está do lado porque é diferente, apenas por ser diferente, acreditar diferente, agir diferente, ser de outro país, outro partido...)
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
Hoje, domingo, dia 4, a Igreja Católica celebra o Dia de Reis, embora a sua celebração devesse ter lugar no dia 6...
Mas no mundo atual, em que não há tempo para nada, as celebrações são 'transferidas' ou 'antecipadas' para o fim de semana, ou seriam completamente esquecidas, por 'falta de tempo'...
Cada vez existem mais máquinas e são desenvolvidas mais tecnologias a fim de diminuir ao mínimo o trabalho do ser humano, reduzir ao máximo o tempo de execução de tarefas;
mas cada vez existe menos tempo de que cada um desses seres humanos possa dispor!
E por isso qualquer celebração que não seja trabalho tem de ser relocalizada para um dia habitualmente de 'não trabalho'.
Há já bastantes anos a duração das celebrações de fim de ano em Portugal era bastante semelhante à das atuais celebrações de Ano Novo na China, cerca de quinze dias - não contando o tempo de progressiva preparação, o Advento, logo a partir do início do mês de dezembro.
Quanto às celebrações em si, elas tinham o seu início mais festivo e solene no dia 24 de dezembro, véspera do dia de Natal, quando ao fim do dia a família se reunia para a Consoada, um jantar especial em família, reunindo-se depois as várias famílias na igreja da povoação para celebrarem a Missa da Meia-Noite, ou Missa do Galo, comemorando o aniversário do nascimento de Jesus Cristo.
No dia 25 tinha lugar o almoço de Natal, reunindo-se de novo toda a família.
Uma semana depois, no dia 31, véspera do Dia de Ano Novo, tinha lugar o segundo jantar de Consoada, na véspera de Ano Novo, juntando-se depois um grupo de pessoas para ir cantar as Janeiras por toda a povoação, uma forma de desejar pessoalmente um feliz ano novo a cada uma das famílias. E no dia 1 celebrava-se a chegada do novo ano com o almoço de Ano Novo.
No dia 5 de janeiro, véspera do Dia de Reis a família reunia-se para o terceiro e último jantar de Consoada, juntando-se de novo um grupo de pessoas para irem pela povoação cantar as Janeiras. E no dia seguinte encerrava-se então este período de celebrações festivas com o almoço de Reis.
Mas quem eram esses Reis?
Exatamente aqueles que, desde o oriente, decidiram seguir uma certa estrela e, em certo momento, já perto do seu destino, a deixaram de avistar, o que os levou a parar e perguntar:
- Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?
Mas no mundo atual, em que não há tempo para nada, as celebrações são 'transferidas' ou 'antecipadas' para o fim de semana, ou seriam completamente esquecidas, por 'falta de tempo'...
Cada vez existem mais máquinas e são desenvolvidas mais tecnologias a fim de diminuir ao mínimo o trabalho do ser humano, reduzir ao máximo o tempo de execução de tarefas;
mas cada vez existe menos tempo de que cada um desses seres humanos possa dispor!
E por isso qualquer celebração que não seja trabalho tem de ser relocalizada para um dia habitualmente de 'não trabalho'.
Há já bastantes anos a duração das celebrações de fim de ano em Portugal era bastante semelhante à das atuais celebrações de Ano Novo na China, cerca de quinze dias - não contando o tempo de progressiva preparação, o Advento, logo a partir do início do mês de dezembro.
Quanto às celebrações em si, elas tinham o seu início mais festivo e solene no dia 24 de dezembro, véspera do dia de Natal, quando ao fim do dia a família se reunia para a Consoada, um jantar especial em família, reunindo-se depois as várias famílias na igreja da povoação para celebrarem a Missa da Meia-Noite, ou Missa do Galo, comemorando o aniversário do nascimento de Jesus Cristo.
No dia 25 tinha lugar o almoço de Natal, reunindo-se de novo toda a família.
Uma semana depois, no dia 31, véspera do Dia de Ano Novo, tinha lugar o segundo jantar de Consoada, na véspera de Ano Novo, juntando-se depois um grupo de pessoas para ir cantar as Janeiras por toda a povoação, uma forma de desejar pessoalmente um feliz ano novo a cada uma das famílias. E no dia 1 celebrava-se a chegada do novo ano com o almoço de Ano Novo.
No dia 5 de janeiro, véspera do Dia de Reis a família reunia-se para o terceiro e último jantar de Consoada, juntando-se de novo um grupo de pessoas para irem pela povoação cantar as Janeiras. E no dia seguinte encerrava-se então este período de celebrações festivas com o almoço de Reis.
Mas quem eram esses Reis?
Exatamente aqueles que, desde o oriente, decidiram seguir uma certa estrela e, em certo momento, já perto do seu destino, a deixaram de avistar, o que os levou a parar e perguntar:
- Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?
sábado, 3 de janeiro de 2015
Porque hoje, dia 3, é um dia especial, e amanhã é domingo...
Sobre o Amor:
«Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente.»
«Nada do que eu já fiz me agrada. E o que eu fiz com amor, estraçalhou-se. Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia.»
«Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha... Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas...»
Clarice Lispector
( http://pensador.uol.com.br/clarice_lispector_amor/ )
Assim falou Ninguém a Alguém...
Sobre o Amor:
«Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente.»
«Nada do que eu já fiz me agrada. E o que eu fiz com amor, estraçalhou-se. Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia.»
«Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha... Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas...»
Clarice Lispector
( http://pensador.uol.com.br/clarice_lispector_amor/ )
Assim falou Ninguém a Alguém...
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Dia Um de janeiro é também Dia Mundial da Paz
E a Paz começa em cada um de nós:
Primeiro ponto, essencial, estar em Paz consigo mesmo!
Segundo ponto, não menos importante, ficar então em Paz com quem é mais Próximo!
E se isso acontecer, a Paz assim obtida será transmitida ao meio em que cada um se encontra, seja de residência, de trabalho, de lazer, seria tão simples se cada um apenas ficasse em Paz consigo mesmo!
Então todo o Mundo seria um Mundo de Paz, tão simples assim...
«Ninguém escreveu a Alguém:
- Não é tão melhor assim, sem nenhum de nós se sentir na 'obrigação' de contatar o outro?
E no entanto eu estarei sempre aqui, incondicionalmente, como sempre estive, sempre que precises, sempre que queiras, é só chamares.»
Isto é a Paz!
E a Paz começa em cada um de nós:
Primeiro ponto, essencial, estar em Paz consigo mesmo!
Segundo ponto, não menos importante, ficar então em Paz com quem é mais Próximo!
E se isso acontecer, a Paz assim obtida será transmitida ao meio em que cada um se encontra, seja de residência, de trabalho, de lazer, seria tão simples se cada um apenas ficasse em Paz consigo mesmo!
Então todo o Mundo seria um Mundo de Paz, tão simples assim...
«Ninguém escreveu a Alguém:
- Não é tão melhor assim, sem nenhum de nós se sentir na 'obrigação' de contatar o outro?
E no entanto eu estarei sempre aqui, incondicionalmente, como sempre estive, sempre que precises, sempre que queiras, é só chamares.»
Isto é a Paz!
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